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Ainda há uma ténue esperança de encontrar gémeas suíças com vida

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A esperança de um final feliz para a história das duas gémeas de seis anos raptadas há mais de uma semana pelo pai é cada vez mais ténue, mas as autoridades mantêm em aberto a possibilidade de as meninas ainda estarem vivas. O último desenvolvimento, no entanto, deixa poucas esperanças: uma carta enviada à mãe pelo pai das crianças, que entretanto se suicidou em Itália, anuncia que elas "descansam em paz".
Matthias Schepp, um cidadão suíço de origem canadiana, desapareceu com as filhas a 30 de Janeiro, depois de as ter recolhido em casa da mãe, em Lausana, para passarem o fim-de-semana juntos. Alertadas as autoridades, desencadeou-se uma caça ao homem, que acabaria por se transformar numa frenética busca pelas meninas assim que se percebeu que o pai se suicidara, atirando-se para baixo de um comboio no Sul de Itália.

Isto foi a 3 de Fevereiro e, por essa altura, já o homem estaria sozinho. O que teria acontecido, entretanto, às duas meninas? Sabe-se que a 31 de Janeiro Schepp levantou um total de 7500 euros em Marselha (França) e comprou bilhetes para o "ferry" com destino à Córsega. Testemunhos confirmam a presença das gémeas a bordo do navio, que atracou em Propriano por volta das 6h00 da manhã de segunda-feira, dia 1 de Fevereiro.

Mas nessa mesma noite Matthias Schepp – que terá planeado todos os seus passos (chegou mesmo a pesquisar sobre suicídio na Internet) – embarcou noutro "ferry", em Bastia, rumo a Toulon. Viajou, tudo o indica, sozinho. E é este intervalo de tempo que concentra o grande mistério da história: o que aconteceu na Córsega e onde estão as meninas? Propriano fica no Sudoeste da ilha e Bastia no Norte.

A primeira hipótese foi a de o pai ter lançado as filhas ao mar, mas um porta-voz da polícia suíça, Jean-Christophe Sauterel, citado pela AFP, adiantou que há testemunhos, que colocam as duas meninas na ilha.

"Resta uma zona de sombra muito importante à volta do que se passou na Córsega", admite Sauterel, consciente de que se trata de uma situação "particularmente difícil para a família".

A polícia continua sem indícios concretos que permitam concluir se as gémeas estão vivas ou mortas e, nesse impasse, prefere manter a esperança num desfecho positivo.

Mas a recepção da carta onde Schepp diz à mãe das meninas, de nacionalidade italiana, que ela "não as verá mais" e que as gémeas "descansam em paz" parece apontar para um cenário de homicídio de Alessa e Livia. Os pais estavam em processo de divórcio e tinha sido recusada ao pai a custódia exclusiva das filhas. Durante os dias que antecederam a sua morte, pensa-se que Mathias enviou à ex-mulher sete cartas, na sua maioria contendo dinheiro.

Apesar de as pistas deixarem poucas esperanças, as polícias italiana, francesa e suíça continuam no terreno, até porque há um indício contraditório: no seu testamento, redigido a 27 de Janeiro, Matthias Schepp deixava tudo às filhas. Ou "na sua ausência", à mulher e irmãos...

Estão em curso buscas na Córsega e também na Suíça, enquanto a frente italiana da investigação lida agora com um novo indício: segundo o jornal italiano "La Gazetta del Mezzogiorno", o proprietário de um bar em Cerignola, localidade onde Schepp se atirou à linha do comboio, garante que as meninas estiveram no seu estabelecimento, já depois da viagem à Córsega.

Apesar de as imagens das câmaras de segurança só mostrarem o pai, a descrição das roupas das meninas bate certo com os dados divulgados pela Interpol. E este testemunho pode baralhar de novo toda a história.

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